A Violência ao Longo da História - Brasil

Ao contrário do que muitos pensam, a violência se manifesta por meio da tirania, da opressão e do abuso da força. Um exemplo simples e muito exato é a persuasão para que algum indivíduo faça ou deixe de fazer tal ato.
É considerada um fenômeno histórico na constituição da sociedade brasileira. (Escravidão/Colonização Mercantilista/Coronealismo/Oligarquias - antes e depois da Independência, somados ao Estado auto-burocrático, contribuíram exageradamente com a violência ao longo da história).
Outro fator que colabora para o aumento da violência é a Urbanização Acelerada - esse por sua vez, trás um grande fluxo de indivíduo para as áreas urbanas, contribuindo para o crescimento desordenado das cidades e grupos sociais.
O Poder Público na Brasil tem se mostrado incapaz de enfrentar tal calamidade social. Tanto que, uma das principais manifestações de violência está dentro dos grupos policiais, que são os maiores representantes do Legislativo e também são de autoridade do Poder Judiciário. Isso sem falarmos num dos assuntos mais polêmicos e realistas da atualidade brasileira: CORRUPÇÃO.
Em partes, as causa da violência podem ser associadas à miséria, fome, desemprego. Porém, nem todas as calamidades derivam de condições econômicas. Principalmente com um Estado ineficiente e sem programas de Políticas Públicas de Segurança, aumentando a injustiça e a impunidade.
Apresentada em diversas configurações, pode ser caracterizada como:

Violência à criança;

Violência ao idoso;

Violência sexual;

Violência política;

Violência psicológica;

Violência física;

Violência verbal;

Violência à mulher.

Entre outros.

A solução para a questão "VIOLÊNCIA" no Brasil envolve os mais diversos setores da sociedade, e vai além. Não só a segurança pública e um judiciário eficiente, mas também pede com extrema urgência profundidade e extensão a melhoria do Sistema Educacional, de Saúde, Habitacional, mais oportunidade de Emprego, menos preconceito para com os indivíduos inferiores, etc.

Requer também, e não menos importante, a participação da sociedade em um todo nas discuções e soluções dos problemas nos Grupos Sociais que lhes pertencem.

Para entender melhor...

A sociologia é uma ciência que estuda o ser humano, seus comportamentos, as formas de sociedade, suas regras, costumes, leis, política, cultura, entre outros.

A sociologia surgiu de uma necessidade do ser humano de aprender a conviver no seu devido grupo, a compreender os fenômenos sociais, crises e conflitos. Isso ocorreu durante a Revolução Industrial, a partir do século XV se iniciaram as transformações econômicas, políticas e culturais, já no século XIX a busca por explicações era absurda, a filosofia e a religião já não conseguiam esclarecer tudo, com isso foi necessário criar uma ciência social chamada SOCIOLOGIA.

O termo "sociologia" foi criado em 1830 pelo filósofo e matemático francês Augusto Comte, fundador do positivismo. A princípio foi denominada "Física Social", que mais tarde assumiu o nome de sociologia. Para ele a sociologia organiza e reforma a sociedade procurando estudar e compreende-la.

Augusto Comte

Já Durkheim foi o criador da sociologia moderna, foi o primeiro a estudar a questão suicídio profundamente, que é quando o indivíduo está descontente com seu meio social, ou com ele mesmo. Para ele objetos da sociologia são todos os fatos sociais, que devem ser estudados como "coisas". Seu sistema de sociologia é baseado em quatro princípios fundamentais:

• A sociologia é uma ciência independente das demais ciências e da filosofia.
• A realidade social é formada pelos fenômenos coletivos, considerados como "coisas".
• A causa de cada fato social deve ser preocupada entre os fenômenos sociais que o antecedem. Para explicar um fenômeno social, deve se procurar sua casa.
• Todos os fatos sociais são exteriores aos indivíduos, formando uma realidade específica.

Segundo Durkeim, o homem é um animal que se humaniza através de socialização. 

Durkheim

Na época em que a sociologia foi criada o mundo se encontrava em momento de transformações como a expansão marítima, o comércio ultramarino, a formação dos estados nacionais, a reforma protestante e o desenvolvimento científico e tecnológico.

O sociólogo tem a sociedade como um objeto de estudo. Ele tem um espírito crítico que tem como objetivo pesquisar o comportamento humano dentro da sociedade. Reflete sobre a complexidade e a diversidade da vida social e se ocupa de investiga-la como um todo (classes sociais, grupos étnicos, ideologias e instituições sociais como escola, família, igreja, etc.). Para isso, é preciso usar o olhar sociológico, isto é, um olhar de estranhamento que se desnaturaliza pessoas, coisas, acontecimentos e precisa ser treinado. Pode também ser chamado como Senso Crítico que tem como características:

• Investigar
• Questionar
• Pesquisar
• Criticar
• Refletir
• Criar um conceito
• É científico
• Usa a metodologia

Existe outro tipo de olhar, que é denominado de Senso Comum, utilizado por indivíduos que são acríticos. É um olhar cheio de preconceitos, pré-noções, não sabe definir as coisas muito bem. Ele se contenta com o pouco, podemos identificar a superficialidade com as seguintes características:

• É superficial
• Julga por primeira impressão
• Usa os termos "ouvi dizer" "me disseram" "eu acho"
• Não é crítico
• Não investiga
• Não questiona

O homem é um ser que necessita viver em sociedade, pois só assim ele pode interagir com outros indivíduos, sendo ou não, de seu devido grupo social. Com essa convivência ele tem muitos aprendizados e aumenta seu conhecimento sobre o mundo em geral. Quando o indivíduo nasce ainda não é considerado um ser humano, para que isso ocorra é necessário que ele passe por processos de socialização. A partir do nascimento, já estamos participando da Socialização Primária, isto é, quando o indivíduo começa a conviver e interagir com seus familiares, aos poucos conhece as regras da casa, os costumes dos pais, como agir corretamente naquele ambiente. Após alguns anos a criança começa a frequentar parques, casas de parentes, escolas, etc., quando isso acontece já está inciando um processo de Socialização Secundária, ou seja, começa a ver que não existem só as regras e costumes que os pais o aplicaram, há outras maneiras de conviver, outros tipos de grupos sociais, começam a entender sobre o meio em que vivem, sobre sua sociedade, sobre seu povo, sobre a política, cultua, costumes, regras, leis, crenças, religiões, modos de agir que formam o seu meio social.

A educação é o que dita a formação do ser humano. Nascemos crus quanto a conhecimento, por isso a educação nos é fundamental. Ela forma em cada indivíduo o seu caráter, a ética e a opinião própria. A educação existe para humanizar, socializar, disciplinar e acreditamos que até ajudar o ser humano em todas as áreas de sua vida.

Educação não se liga só a conteúdos programados por professores, mas através dessas matérias formamos nossa conhecimento, que é um processo individual, pois não existem duas pessoas com exatamente o mesmo grau de conhecimento, e vivemos a educação cada um a sua maneira, pois temos personalidades e capacidades diferentes para absorver tudo que é ensinado ou falado.

Pela socialização na educação o indivíduo desenvolve seu "Espírito de Adesão ao Grupo", isto significa que o cidadão está começando a gostar e aceitar o meio em que vive, sabendo cumprir as regras, leis, costumes de seu grupo, respeitar as opiniões, crenças e culturas de sua sociedade ou não.

Ser Social significa Sociedade, a sociedade é formada por conjuntos de seres socializados. 

O Fato social é o objeto central da teoria sociológica de Durkheim, é qualquer forma de indução sobre os indivíduos, é uma coisa exterior a eles, tem uma existência independente estabelecida em toda a sociedade, que é considerada então como caracterizada pelo conjunto de fatos sociais estabelecidos. 

Portanto FATO SOCIAL é tudo aquilo que criamos, tudo que não é natural, que não vem de nossa natureza.

Também se define o fato social como uma norma coletiva com independência e poder de coerção sobre o indivíduo.

Segundo Durkheim, os Fatos Sociais constituem o objeto de estudo da sociologia pois decorrem da vida em sociedade. O sociólogo francês defende que estes têm três características, uma delas é a:

• Coercitividade - característica relacionada com a força dos padrões culturais do grupo que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são fortes de tal maneira que obrigam os indivíduos a cumpri-los.

Para ele, fatos sociais são "coisas". São maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo. São Fatos Sociais: regras, jurídicas, morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, etc.

Quem criou o termo Sociologia

O termo sociologia foi criado por Augusto Comte (1798-1857 - Isidore Auguste Marie François Xavier Comte), filósofo e matemático francês, nasceu em Montpellier a 19 de janeiro de 1798 foi fundador do Positivismo (em 1838), que esperava unificar todos os estudos relativos ao homem – inclusive a Historia, a Psicologia e a Economia.
Em 1826, começou a elaborar a lições de Curso de Filosofia Positiva. Sofrendo, porém, serio esgotamento nervoso, viu-se obrigado a interromper seu trabalho. Já recuperado, publicou, de 1830 a 1842, sua primeira grande obra: Curso de filosofia Positiva, constituída de seis volumes. 
A partir de 1846 toda a sua vida e obra passaram a ter um sentido religioso. Desligou-se do magistério, dedicando-se mais às questões espirituais, deixou de ser católico e fundou a Religião da Humanidade. Para propagar sua nova religião, manteve correspondência com monarcas, políticos e intelectuais de toda parte, tentando por em pratica suas ideias de reformador social.
Sociologia, que a principio Comte denominou “ Física Social “, é um vocábulo criado por ele no seu Curso de Filosofia Positiva. Para Comte, a Sociologia procura estudar e compreender a sociedade, para organiza-la e reforma-la depois. Acreditava que os estudos das sociedades deveriam ser feitos com verdadeiro espirito científico e objetividade.

Quem foi Karl Marx

KARL MARX 

Karl Heinrich Marx, filósofo e economista alemão, estudou na Universidade de Berlim, interessando-se principalmente pelas ideias do filosofo Hegel. Formou-se pela universidade de Iena em 1841. 
Em 1842 assumiu o cargo de redator-chefe do jornal alemão Gazeta Remana, editado em Colômbia, onde tinha a postura politica de um radical. No ano seguinte transferiu-se para Paris. Lá conheceu Friedrich Engels, um radical alemão amigo intimo e com quem escreveria vários ensaios e livros. De 1845 a 1848 viveu em Bruxelas, onde participou de organizações clandestinas de operários e exilados.
Em 1847 redigiu com Engels o manifesto comunista, primeiro esboço da teoria revolucionaria que, mais tarde, seria chamada maxismo. No Maxismo Marx convoca o proletariado à luta pelo socialismo. Em 1848, quando eclodiu o momento revolucionário em vários países europeus, Marx voltou à Alemanha, onde editou a Nova Gazeta Remana, primeiro jornal diário francamente socialista e que procurava orientar as ações do proletariado alemão. Com o fracasso da revolução, Marx fugiu para Londres, onde viveu o resto de sua vida.
Fundou, em 1864, a Associação Internacional dos Trabalhadores, depois chamada Primeira Internacional dos Trabalhadores com o objetivo de organizar a conquista do poder pelo proletariado em todo o mundo. 
Marx é o principal idealizador do socialismo do comunismo revolucionário, o marxismo – conjunto de ideias politico-filosóficas de Marx – propunha a derrubada da classe dominante, a burguesia, através de uma revolução do proletariado. Marx criticava o capitalismo e seus sistema de livre empresa que, segundo ele, pelas contradições econômicas internas, levaria a classe operária à miséria. Propunha uma sociedade na qual os meios de produção fossem de toda coletividade. 
Suas principais obras são: O capital (1867-1894), Manuscritos econômico-filosóficos (escrita em 1844 e publicada em 1932), A miséria da Filosofia (1847). Escreveu em parceria com Engels: A sagrada família (1844), A ideologia alemã (1845-1846), Manifesto comunista (1847).

Quem foi Émile Durkheim

DURKHEIM 

David Émile Durkheim, sociólogo francês. É considerado o fundador da Sociologia moderna. Foi um dos primeiros a estudar mais profundamente o suicídio, o qual, segundo ele, é praticado na maioria das vezes em virtude da desilusão do individuo com relação ao seu meio ambiente. 
Para Durkheim, o objetivo da Sociologia são os fatos sociais, os quais devem ser estudados como “coisas”. O sistema sociolorkheim baseia-se em quatro princípios fundamentais:
A sociologia é uma ciência independente das demais Ciências Sociais e da Filosofia.
• A realidade social é formada pelos fenômenos coletivos, considerados como “coisa”.
• A causa de cada fato social deve ser preocupada entre os fenômenos sociais que o antecedem.
• Todos os fatos sociais são exteriores aos indivíduos, formando uma realidade especifica. 
Segundo Durkheim, o homem é animal que só se humaniza pela socialização. Suas principais obras são: A divisão do trabalho social (1893), As regras do método sociológico (1894), O suicídio (1897).
A tentativa da sociologia em compreender o homem e o seu mundo social. Os tempos mudam, mas a Sociologia acompanha o homem, ao longo do tempo. Homens tentando explicar os próprios homens em sociedade.
E o pensamento de Augusto Comte, Karl Marx, Karl Mannhein e de Florestan Fernandes, mesmo tendo suas particularidades foram frutos desse processo.

Quem foi Auguste Comte

AUGUSTE COMTE

Isisdore Auguste Marie François Xavier Comte (Montpellier, 19 de janeiro de 1798 – Paris, 5 de setembro de 1857) foi um filosofo francês, fundador da Sociologia e do Positivismo.
Em 1814, aos dezesseis anos de idade, com interesse pelas ciências naturais, conjugado às questões históricas e sociais, algumas dessas formulas fundamentais são: teológico, metafisico e positivo - com uma velocidade proporcional à velocidade dos fenômenos correspondentes (1822).
Em 1826, sofreu um colapso nervoso enquanto trabalhava na criação de uma filosofia positiva, supostamente desencadeado por “problemas conjugais”. Recuperado, iniciou a redação de curso de filosofia positiva, trabalho que lhe tomou doze anos.
Em 1842, perdeu o emprego de examinador de admissão à escola Politécnica por criticar a corporação universitária francesa. Começou a ser ajudado por admiradores, como o pensador inglês John Stuart Mill (1806-1873). Em 1845 apaixonou-se por Clotilde de Vaux, que morreria no ano seguinte por tuberculose.
Entre 1851 e 1854, redigiu o Sistema de politica positiva, no qual expôs algumas das principais consequências de sua concepção de mundo não-teológica e não-metafísica, propondo uma interpretação pura e plenamente humana para a sociedade e sugerindo soluções para os problemas sociais; no volume final da obra apresentou as instituições principais de sua Religião da Humanidade.
Em 1856, publicou o primeiro volume de Síntese Subjetiva, de 4 que iriam tratar de questões especificas das sociedades humanas: lógica, indústria, pedagogia, psicologia. 
O pensamento de Comte provocou polêmicas no mundo todo e reformulações de teorias ate então incontestáveis. Sua influencia foi imensa, quer como filósofo social, quer como reformador social, principalmente sobre republicanos brasileiros. O lema da Bandeira Nacional “Ordem e Progresso”, criador por Benjamin Constant, é de inspiração comtista.
Suas principais obras são: Curso de Filosofia Positiva (1830- 1842) e Sistema de Politica Positiva (1851-1854). Morreu em Paris a 5 de setembro de 1857.

Origem da Sociologia

A Sociologia é uma ciência que estuda o ser humano, isto é, estuda seus comportamentos em função do meio em que vivem e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições.

A Sociologia tem uma base metodológica para estudar os fenômenos sociais, tentando explica-los, analisando os homens em sua relação de independência. Compreender as diferentes sociedades e culturas também é um dos objetos de estudo da sociologia. 

Ela cobre todas as áreas do convívio humano, desde relações familiares até o papel da política, por exemplo.

A Sociologia é de interesse de diversas áreas do saber, com diferentes graus. O maior interessado atualmente nos resultados dos estudos da Sociologia é o Estado.

A sociologia surgiu de uma necessidade do ser humano de aprender a conviver no seu devido grupo, a compreender os fenômenos sociais, crises e conflitos. Isso ocorreu durante a Revolução Industrial, a partir do século XV se iniciaram as transformações econômicas, políticas e culturais, já no século XIX a busca por explicações era absurda, a filosofia e a religião já não conseguiam esclarecer tudo, com isso foi necessário criar uma ciência social chamada SOCIOLOGIA.

O termo "sociologia" foi criado em 1830 pelo filósofo e matemático francês Augusto Comte, fundador do positivismo. A princípio foi denominada "Física Social", que mais tarde assumiu o nome de sociologia. Para ele a sociologia organiza e reforma a sociedade procurando estudar e compreende-la.

Já Durkheim foi o criador da sociologia moderna, foi o primeiro a estudar a questão suicídio profundamente, que é quando o indivíduo está descontente com seu meio social, ou com ele mesmo. Para ele objetos da sociologia são todos os fatos sociais, que devem ser estudados como "coisas". Seu sistema de sociologia é baseado em quatro princípios fundamentais:

• A sociologia é uma ciência independente das demais ciências e da filosofia.
• A realidade social é formada pelos fenômenos coletivos, considerados como "coisas".
• A causa de cada fato social deve ser preocupada entre os fenômenos sociais que o antecedem. Para explicar um fenômeno social, deve se procurar sua casa.
• Todos os fatos sociais são exteriores aos indivíduos, formando uma realidade específica.

Segundo Durkeim, o homem é um animal que se humaniza através de socialização. 
Na época em que a sociologia foi criada o mundo se encontrava em momento de transformações como a expansão marítima, o comércio ultramarino, a formação dos estados nacionais, a reforma protestante e o desenvolvimento científico e tecnológico.